' - eu vou voltar! domingo eu estou aqui e venho te ver, calma!'
você não entende, não é mesmo?
é, e eu não ajudo muito com as milhares de palavras não ditas, sílabas engasgadas.
isso tudo é muito sufocante, não é?
o problema não é o tempo longe. bom, depende. quando o tempo é longo se torna um problema bem grande. mas esse não é o caso. esse caso já é visto desde muito.. é, você não entende.
estou ficando traumatizada com 20:00. é a partir daí que você fica estranho, você sempre tem que partir, como se fosse tudo marcado, como se o seu expediente já tivesse encerrado e você não precisa mais aturar a meninice dela. então você diz que vai.
' - Tão cedo? '
Ok, ok. você realmente tem suas obrigações. mas é uma grande coincidência elas serem pontuais e virem a mente às 20:00. e então os medos, as paranóias e as inseguranças infundadas martelam. não na sua, claro, na minha cabeça. dizem para eu me preucupar, fazer cena, chorar, te prender comigo. ah, quem dera eu conseguir expressar essas palavras numa boa dramatização. daquelas que só eu sei encenar. mas te vejo tão saturado de mim quando começo com essas besteiras.. tenho medo de pôr tudo a perder por tanta infantilidade.
poxa. você vai viajar, sabe. qual é o problema de se manter comigo pelo menos até o anoitecer.
será que espero demais de alguém que doa de menos? um dia quero ter isso tudo solucionado.
enquanto isso fico escrevendo em bloggers para descobrir o horizonte dessa maluquice imensa.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
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