Há uma pedra no meio do caminho. Inúmeras foram as tentativas de conviver com a miserável existência. É uma repulsa imensurável. Há um impulso indefectível para chutá-la de uma vez por todas. Inventar artifícios cruéis e inconcebíveis, necessários.
Havia um amigo nunca sozinho. Um alguém que criou uma lacuna tão irrecuperável. Era único. Singular. Eis que uma outra pedra surgiu no trajeto. Porém, menos víbora e com uns granitos consideráveis de persuasão. Fez-se sorrisos para querido amigo singular. O caminho foi diferenciando. Alargou-se e bifurcou-se. A pedra transfigurou-se em algo supostamente vivo. É sereia, agora, e com seu canto vil fez o pobre rapaz cair-se em cortejos e, por fim, o Singular atirou-se ao rio. A sua última sentença foi algo que cravou em pele. Marcou por brasa. Ele prometeu não esquecer. PROMETEU. Contudo, enganou-se. Nós também
sábado, agosto 22, 2009
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2 comentários:
A-D-0-R-O!
finalmente abrisses teu blog para meu olhos passarem por cima dos teus escritos assim como fazes com os meus há tanto. fico feliz em saber que tomasses coragem pra isso e eu posso te dizer que te amo por isso e por muito mais.
quanto ao texto... muito, muito bom!
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