Dia após dia, na busca incessante por cada vez mais possuir as imagens como se fossem figurinhas brilhantes de um álbum já desmerecido, apropriei-me de uma em especial que faz-me recordar de uma tarde na qual, para alguém de fora, eram somente dois rostos se conectando por uma encostada de narizes. No entanto as duas em questão sabiam que era um tanto a mais. Era a vontade vinda do âmago por um toque mais próximo e, concomitantemente, era o desespero proveniente da certeza de não estar mais ali em algumas horas. E aconteceu. O tato, a pele. Os receptores. E enfim.. O maldito telefone.
Mas sabe?

Um comentário:
como eu amo esse texto, sabia?
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