Uma última semana que foi um faz-de-conta pra mais de ano.
Sempre tive como certo: a melhor hora de sair de cena, é o auge.
Consoante o fiz, aconteceu.
Conforme aconteceu, estremeci..
Inúmeras são as pessoas que sabem a íntegra da trama. Característica marcante essa que aprendi na caminhada, de não
Todavia, essa mania adquirida de não ter uma fantasia no roteiro - ainda que houvesse uma embargada carapuça emocional - fez com que cada dedilhada de outros para uma virada de página (ou, em alguns casos, abertura de pernas), trouxesse uma carga de apego fantástica.
Trago essa palavra justamente por sua etimologia. Do fantástico. Do feérico.
Por conseguinte, foi fazendo uma alusão bem barata à deslumbrante saga companheira desde sempre, para sempre e agora em pele, que fui-me embora de Pasárgada.
Tive incontáveis relíquias nesse tempo e, como numa rebelião emudecida, tiveram a pachorra de tornarem-se Horcruxes.
A pedra, a nota, o patuá, o saxofone, o pomo, a placa, o cinzeiro e o chaveiro.
Entretanto, esses objetos nos quais estão contidos fragmentos de alma não me tornam imortal. De maneira contrária. O quão mais sólidos eles se mostram, menos diáfano desponta o Tempo. Ele, fanfarrão, passou.
Ao entrar em mais uma era geológica do meu mundo - cujo ambiente se modifica, o interior se renova e as interações ora se estabilizam, ora se extinguem -, o Senhor Tempo encarregou-se de deixar esses resquícios terrenos para indicar a sua presença constante, eterna e etérea, posto que sempre de passagem.
E devo agradecer-lhe, Senhor, pelo incansável movimento como comportamento. O trabalho que não tive coragem de concluir, o ciclo que não conseguia encerrar. Ambos foram abarcados com você para mais um desafio, Rio Estíge abaixo.
Embora ainda estejam em evidência vários calcanhares de aquiles nessa história toda.
O tempo, contratempos, novos acontecimentos e aborrecimentos.
Bom dia, São Paulo. E que venham muitos "milhinhos"...
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