segunda-feira, agosto 31, 2009

baixeza.

contraditórias! atreveu-se a usar da divergência como arma e ao pôr a cara a tapa fez-se de justa, benevolente; DISSIMULADA.

sexta-feira, agosto 28, 2009

no sentido mais puro.

Um pouco mais de um ano. Como já fiz uma carta direcionada a pessoa certa, nã houve necessidade de escrever algo a mais aqui. Porém, não tenho como deixar passar um fato tão marcante nessa minha vida nada monótona.
Ele está começando sua passagem agora. Ele está se indo para um além do oceano, desvendando um sonho. Renovando-se. É como escrevi anteriormente: 'Renovamos, mudamos, crescemos. E assim acabamos nos encaixando ainda mais'. Talvez não tenham sido essas as palavras utilizadas. Enfim.

Hoje acordei em lágrimas. Rastros egoístas, e de prazer. Está levando consigo metade de mim. Indescritível pensar em Florianópolis sem o meu melhor, o meu amor. Sinto-me meio perdida, como uma barata recém posta em uma câmara mortífera. Penso que o amor mais puro é desta maneira. Não há impedimentos (talvez algumas aulas indispensáveis.. perdão..).
E eu te amo em cada singularidade. Em gênero, número e grau.
Best Wishes to you, my sweetheart. You deserve everything and more. Je t'aime, mon petit.

sábado, agosto 22, 2009

as pedras, o caminho, a sereia e a cara-de-pau.

Há uma pedra no meio do caminho. Inúmeras foram as tentativas de conviver com a miserável existência. É uma repulsa imensurável. Há um impulso indefectível para chutá-la de uma vez por todas. Inventar artifícios cruéis e inconcebíveis, necessários.

Havia um amigo nunca sozinho. Um alguém que criou uma lacuna tão irrecuperável. Era único. Singular. Eis que uma outra pedra surgiu no trajeto. Porém, menos víbora e com uns granitos consideráveis de persuasão. Fez-se sorrisos para querido amigo singular. O caminho foi diferenciando. Alargou-se e bifurcou-se. A pedra transfigurou-se em algo supostamente vivo. É sereia, agora, e com seu canto vil fez o pobre rapaz cair-se em cortejos e, por fim, o Singular atirou-se ao rio. A sua última sentença foi algo que cravou em pele. Marcou por brasa. Ele prometeu não esquecer. PROMETEU. Contudo, enganou-se. Nós também

quinta-feira, agosto 20, 2009

para nós, todo o amor do mundo. para eles, o outro lado.

Viajo para os poucos diálogos já engajados. Este querer-te para mim. Logo ao lado, tão distante. Tocar-te para fingir esquecer-te.
Tuas expressões diáfanas, contudo entorpecentes. Um paradoxo humano. Se não tivesse escutado mencionar a tão singela história, ah! Desvendei em ti o faltante para fazer-me boba. Apaixonada utopicamente por um alguém que desconhece o sentimento próximo e perde-se nas mãos por quem demonstrei simpatia (não é mais assim, atualmente).
O destino vem e surpreende com sua fábula à Irmãos Grimm. Penso em, ridiculamente, desistir desta coisa toda.
Tashi.. Deixe o mundo falar.

segunda-feira, agosto 10, 2009

materialismo.

É indescrítivel a diversidade de emoções sentidas ao encarar os diferentes cômodos. Recordar os fatos, tê-los em mente como se ainda estivessem queimando. Esta casa não foi somente minha, ela guarda um pedaço de cada um dos que já a utilizaram como refúgio, abrigo e afins.. É uma nostalgia embebida em fadiga vê-la assim, servindo apenas de teto para objetos de papelão inanimados esperando o transporte para alguma outra casa, esta ainda sem histórias, sem lembranças, sem a paixão e o sofrimento entranhados na argamassa e nos móveis do Edifício Michelle (nome ridicularizado por mim, inconveniente).
As conversas na cozinha, as poças pretas na sacada, o sexo, não apenas, dos quartos. As risadas da sala. A menina do banheiro. As brigas, os términos, as saudades. As festas de escandalizar.
Foram quatro anos e um semestre. Era uma repulsa extrema para reiniciar agora é a vontade de continuar.