segunda-feira, dezembro 16, 2013

sem réplica.

Bom, vamos lá.
Foi bastante difícil dizer tudo o que eu te disse aquele dia, no Handover. Mas eu tive momentos que deixei de dizer e gostaria de tê-lo feito.
Abri o coração com a maturidade de quem sabe o que quer e entende que a recíproca seria nebulosa.
Ao contrário do esperado, a recíproca não foi nebulosa, e sim, decepcionante. Não foi um "podemos descobrir juntas". Estava mais para: "Você é uma segunda opção".

E eu aprendi a não ser segunda opção.
Então, desculpa se te magoei. Foi absolutamente sem intenção, até porque o que eu mais queria era te fazer junto a mim. Mas foi tudo ao contrário. Você, eu, ela, ele, nós todos.

Ok. Fique bem.
Você é mais mulher do que pensa ser. Vai aguentar tudo muito bem.




domingo, julho 14, 2013

15 de julho.

Fez-se em frente ao mar, o primeiro aniversário.
Dele, da amiga, da vovó.

Para nascer em julho, a concepção deve ocorrer em outubro. Que data mais ousada!
Pois bem, parabéns a todos os envolvidos pela coragem, embora tenha até feriado de viagem.

Engraçado como essa nostalgia para e fica, né?
E pronto, é isso. Ficou.
Acho que vou dormir pra não sentir.. Já que todo sentimento, é sentido e é passado.




terça-feira, julho 02, 2013

descobri um blog

"Sei que ainda espera por mim no mesmo portão enferrujado. Sei, também, que ainda me encontra dentro das músicas que, hoje, já estão fora de moda. Sei que continua lendo as minhas colunas despudoradas e que nelas, ainda procura algum indício desse nosso velho amor. Sei que ainda se lembra das minhas velhas caretas, agora sem graça, em minha cara mais enrugada. Sei que ainda sente falta daqueles domingos infinitos debaixo do edredom e das poesias deixadas sobre teu travesseiro. Sei que sente falta das tantas coisas que escrevia só para te dar razões para enfrentar uma nova semana. Sei que teus batimentos ainda falham, só por um segundo, quando se engana e na multidão vê alguém parecido com meu eu antigo. Sei que ainda se lembra de mim a cada gole de café e que quando olha para xícara vazia, quase morre em meio à falta de nossas transbordantes conversas. Sei que ainda torce para que eu não desista de escrever e que espera ansiosa pelo meu novo livro. Sei que ainda vê o quarto girando quando, depois de muitos goles a mais, deita sozinha na escuridão do quarto e mais uma vez, jura que nunca mais beberá nada além do inofensivo suco. Sei que ainda sabe o quanto eu sei de ti, mas que insiste em disfarçar e que em silêncio: implora ao tempo para me apagar de vez."

http://www.entendaoshomens.com.br/ainda-sei-aquilo-que-quer/

quarta-feira, maio 29, 2013

Φ

Para tudo há um padrão. 

Escrevo isso com certo receio. Penso: "Logo eu, que tenho fortes propensões a ridicularizar os ciclos intermináveis e as pessoas que querem fazer sempre as mesmas coisas e obter resultados diferentes". 
Justo eu, que amedronto-me fronte à rotinas, que tenho vontade de explodir os dogmas e as regras infundadas acima de assuntos polêmicos e necessariamente passíveis de discussão. 

Contudo, novamente o padrão. 
É quase o número de ouro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea), um enigma transcendental, que somado, subtraído, dividido continua sempre o mesmo.
Este número irracional, cuja sequência aparece na natureza, no DNA, no comportamento da refração da luz, dos átomos, nas vibrações sonoras, as quais são personagens quase principais de nossas ações padronizadas - por exemplo, escutar música escrevendo textos é uma ação bem padronizada (Placebo - Special Needs).
Assim como no crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões e afins.. Nas batidas do coração.  
Sendo assim, se até as pirâmides, as plantas e os retângulos apresentam este padrão (dentro de suas devidas regras), qual seria o motivo de nossas ações serem diferentes? 

A questão é que, ao contrário das pirâmides, das plantas e dos retângulos, nós podemos construir novos padrões. Ou encabeçar padrão nenhum. Nós temos a capacidade de recomeçar, de reinventar. Sair desse quadrado, embora este ainda contenha algum misterioso número que o torne passível de raiva. 

E é assim que defendo uma frase que vi hoje: Algumas vezes é preciso silenciar, 
sair de cena, e esperar que a sabedoria do tempo termine o espetáculo.

Justo? Sim, justo será tentar uma nova ação e deixar que o ego seja deixado de contra-regra nessa peça, afinal, há muito mais em jogo que somente uma dose de pontos fracos.. 

segunda-feira, maio 27, 2013

ft 1.


uma nova série, para uma nova era; 
fotos comentadas: 



e nem todos os soldados, vão à guerra.

melhor assim

"Você poderia postar no seu blog, né?"
"Agora que tais aqui, tenho certeza que amanhã terá post novo".

Um inexorável certeza, tal que, se formos pela lógica, eu sempre obedeço.

Pede, enlouquece, e nega. Sim, foi bom negar.
Contudo, insiste. E ela obedece.
Pega o táxi e vai - às 04:43.
Entra no ônibus e volta, sendo uma perfeita vítima da Síndrome de Tourette e desacreditando de ter tomado essa decisão insana novamente. Um ciclo perfeito de culpa por apreciação.

"Estou avaliando", "estou apreciando".
Agora, neste momento, estou encerrando.
As mentiras sinceras que me interessaram, assim como interessavam Cazuza, não têm mais esse efeito.
Fim.

Só pra constar: sem mais xoxota no xou da xuxa.





quinta-feira, março 14, 2013

rompante

Eu queria falar do novo papa. 

Comentar sobre como essa história de "Papa Francisco" é só uma fachada de mais um "Chico". 
Sabe quando dizem de Francisco.. Alguém humilde, benevolente. Alguém que não ostenta toda a pomposidade e a riqueza que é esfregada diariamente na face dos cristãos fervorosos - ou nem tanto assim. 
Esse novo papa é Francisco. Pegava ônibus para ir aos seus benditos lugares, camuflava-se na multidão como um cidadão sem batinas. 
Tem um rosto bondoso, é latino. Sim, o primeiro papa fora da Europa desde 741. Curioso que ele é vindo de uma América que demonstra-se com o maior público da tal religião, enquanto o continente que abriga a Capela Sistina está se degradando em crises, perjúrias e outros tantos problemas.
E mais: Um papa que ousou entregar seus irmãos de hóstia durante uma das mais repressoras e violentas ditaduras que pudemos registrar. É, na Argentina. 
Todavia, tudo bem. É conveniente. Um ex-papa que se destituiu do maior cargo do Clero por motivos que abrangem os mais escabrosos mistérios de uma doutrina ultrapassada, desgastada e irredutível  por motivos de saúde, teve de se afastar de seu cargo com célebre atitude, foi substituído por mais uma fachada. História atrás de história. 

Ah, sim, queria falar também do Pastor Marcos Feliciano.
Como? Alguém explica COMO embasando-se na sanidade de nosso Congresso pôde ser eleito para presidir a Câmara dos Direitos Humanos e Minorias um alguém sem o menor respeito ao próximo, ao igual, ao justo. Alguém que não somente representa o que há de mais porco na forma de governo brasileira: o governo desigual. O governo que pende para lados e quase sempre o mesmo, o dele. Não é o fato da religião - novamente. É o descaso com uma comissão de extrema preciosidade para milhões de pessoas que esperam o respeito mútuo com suas vontades, suas vidas. 
Bom, vai aqui alguns links para ilustrar isso: 
Um gesto nobre em meio a tanta repulsa: http://www.youtube.com/watch?v=A13SPIgCoBA
Uma palhaçada empurrada goela abaixo: http://oglobo.globo.com/pais/primeira-sessao-da-comissao-de-direitos-humanos-marcada-por-tumulto-7828150
E entre meios e defeitos. 

Não preciso nem comentar sobre a rasgação de seda no Senado, né? 
Renan Calheiros, ai, ai. 

Tenho a IMENSA E INEXORÁVEL vontade de detalhar o dia, de comentar sobre o fato de eu ter comprado um milkshake de ovomaltine pequeno e o atendente ter me dado um médio, de pura e espontânea vontade. 

Uma urgência em discutir. 
Em argumentar. 
Em discursar. 

Em pontuar os problemas do mundo, e solucioná-los, como se estourasse uma bolha de cada vez. 

Em filosofar, e como filosófo. Filosofamos. Filosofais. 

O problema é que não é qualquer um que fala sobre isso. 
Na realidade, o problema é que eu não quero falar dessas coisas com qualquer um. 



segunda-feira, fevereiro 25, 2013

tempo vago

Não deve temer o não sentir. 
Não enquanto ele for curto, se apresentar um ciclo de vida completo, entrando em decomposição. 
Porque é neste que surge, que URGE um ápice de qualquer coisa. 

O temível - o terriível - é invisível. 
É o invisível fingir. 
Finge que tá lá, de corpo e alma, entretanto é só casca. 
Finge que quer, contudo é revés. 
Finge que chama, querendo cama. Tudo o que quer é coma. 
Finge que nada acontece. Vai fingindo.

Acho tão engraçado, sabe. Esse aqui é uma cantinho tão escondido. Hoje talvez seja um pouco invadido. 
Estou em Porto Alegre agora. Desbravando uma nova cidade sem ter conhecido nenhum ponto turístico razoável. De fato, eu vim trabalhar. Uma semana que durmo e acordo com os mesmos oito rostos cujas bocas discutem sobre agenda, delegados, planilha, plenária. 

E essa gente workaholic uniu-se formando uma pequena família com seus costumes e contrariedades.
Até ao hospital nossa matriarca me levou!
Uma experiência que está marcando o meu ser, de verdade. 
Isso que a conferência nem começou ainda. Amanhã vamos à Chácara e por lá ficaremos colando "Mário"s nas paredes, nomeando quartos e sendo ainda mais workaholics. 

Como eu adoro tudo isso! Ocupar a mente, levar o corpo a exaustão e não ter espaço para o terrível, o invisível. 

Até porque não se finge quando se esquece. 
Opa, lembrei! 

"Deixa eu" dormir que amanhã tem mais! :) 




sexta-feira, fevereiro 15, 2013

fragmentos de diálogos pt. 1

- Ele falou que meu sutiã é muito bonito.. Sinais de heterossexualidade. 

- É mesmo? - abre um botão da blusa - é, está bem sexy vendo deste ângulo..

Ela, mordendo o lábio com o toque sutil, responde curiosa se deve continuar contando o causo.

- Claro, sem interromper a conversa - Prontamente rebate.

Contudo, ela não conseguia. Era um tal de indecisão, de incerteza, de incoerência que tornou-se muda, fato que não é usual naquela relação. 

- Não vai falar nada? - Indaga ele, agora com alguns botões abertos e a mão em seu colo. 

Ela ergue sua cabeça e surpreende: 

- É uma conversa tátil. 

sábado, janeiro 19, 2013

É 3! É 2! É...

A espera; Na bem na verdade, a espera é sempre um hiato entre uma certeza e a suposta concretização da mesma. A espera é expectativa. É desejo. É vontade. Fisiologicamente falando, a espera é o coração palpitando, o corpo tremendo em êxtase, ansiando por uma verdade. Sintomas como inquietação, rastros de pés pelo chão, aqueles em eterno movimento, andando de um lado para o outro. Até que chega o momento onde não se sabe mais se é o corpo em entropia ou se o chão resolveu mexer-se também. Este estado de espírito é conflitante. Uma confusão, e das grandes. Você ri, você desacredita e volta a acreditar.
A espera pode ser curta. Um segundo para acontecer o que foi mentalmente traçado em milisegundos. Por outro lado, é passível de ser loooooooooooooooooooooooooooooonga. Horas, meses, anos esperando. Calculando. Contudo, independente da propriedade da espera, ela sempre é nervosa. Fervorosa. 
Outras características: Boa ou má? É capaz de transformar-se em notícia, acontecimento, cataclisma. Uma mutação. 
Um fato: esperar é ser três pontos. ...
A espera na qual este texto baseou-se é uma espera que não deveria sê-la. Não era pra ser assim, tão passional. É daquele tipo que dá raiva! Sejamos sinceros: A certeza que acontecerá é um erro. Se fosse um filme, teria um letreiro gigantesco com luzes gritantes e setas despontando de todos os lados: PARE! AGORA! ERRO! 
Todavia, que essa situação toda é digna de filme, eu já sei. 
Mas continuo esperando.. 
...
...
...

domingo, janeiro 13, 2013

vênus&afrodite












"O mito do nascimento da Vênus (Afrodite) conta que esta surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (aphros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter (Zeus) e Dione. Era considerada esposa de Vulcano (Hefesto), o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte (Ares) e outros, mortais.
Vênus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.
Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí ser considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor".


"(...) Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. 
Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, o Deus que foi menos favorecido quando trata-se de beleza (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la). Este usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos."

domingo, janeiro 06, 2013

2013;

Como usual, reveillon com as ondas sob meus pés e analisando, lisergicamente, os fogos. Estes espiralados, em cachoeira, estrelinhas e sequencialmente sortidos. Zuiiiiiiim - PÁ! Um céu explosivo que marca os próximos 365 dias e dá margem a mais 365 oportunidades, erros e acertos (os criativos que me perdoem, mas este clichê é fundamental!).

Outras tradições de ano novo:
  1. Procurar simpatias para ter mais saúde, dinheiro, arranjar emprego, conquistar o boy magia e afins. Ler todas estas simpatias e nunca realizá-las.
  2. Comprar uma revista com "TUDO SOBRE O HORÓSCOPO DO SEU SIGNO PARA (insira o ano aqui)". Ler com assiduidade sobre o signo de aquário, fazendo combinações com os outros signos e criando suposições de como o ano será. Mês por mês. E, bom, esquecer em dois dias tudo o que li.
  3. Sempre - SEMPRE - passar a virada do ano na praia, com o mar a minha frente. Acredito na paz de espírito que o contato com a água pode fornecer. A imponência e a grandiosidade do oceano é primordial para um começo de ano magistral. Obrigada, Deus Poseidon.Obrigada, Titã Oceano.
  4. Pular as famosas sete ondas com o já conhecido céu em forma de globo de neve completando o cenário que fecha meu dia 31 de dezembro e inicia o primeiro de janeiro. Sempre agradecendo mentalmente aos mais próximos e a mim. E pedindo coisas simples para os mesmos.
  5. Tomar champagne. O suficiente!
Todavia, ainda mais primordial que as manias de passagem, são as promessas feitas. Entretanto há um cataclisma intrínseco, um defeito de fábrica. A minha memória só funciona para guardar datas. Os diálogos tem de ser muito envolventes para serem relembrados, assim como as juras feitas. 
Portanto, escreverei aqui algumas metas para este ano que tem um potencial brilhante (Sim, com certeza aparecerão inúmeros clichês. Get over it). 
  • Escrever. Extravasar os acontecimentos do cotidiano perturbado neste blog pelo menos uma vez por semana. Bem público e exposto, assim como a maioria dos cantos da minha vida; 
  • Mais amor próprio. Cuidar mais de mim. Sim, o famoso "ser mais eu". É revoltante doar-se às causas e aos outros e deixar você de lado. 
  • Beijar na chuva.
  • Responsabilidade. Comprometimento. Elencar prioridades: Monografia, DCE, licenciatura, AIESEC. E, isso mesmo, necessariamente nesta ordem. 
  • Dar adeus à auto-sabotagem.
  • Acampar mais.  
  • Escrever uma monografia de nota máxima.
  • Ter uma grade regrada, disciplinada. Acordar todos os dias numa mesma hora e ir dormir em horários semelhantes (essa já estou descumprindo a 6 dias.. Certinha, mesmo).
  • Exercícios. Bicicleta. Forma física e essa coisa toda. 
  • Dormir sob o céu estrelado. 
  • Ler 2 livros por mês (já contando com o fato de a vida ser corrida demais). 
  • Esta agora é tão paradoxal quando comparada à lista de promessas das pessoas normais: Ser menos easygoing. Reclamar mais e não usufruir da tal "regras para boa convivência". As pessoas aproveitam-se demais disso. 
  • Viajar. MUITO. Uma vez por mês, no mínimo (apesar que em 2012 eu ultrapassei BEM essa meta, mas enfim). 
Ufa, tenho que correr para realizar tudo isso! Na verdade, se precisar correr para o 2013 ser assim, prefiro ir voando e garantir que será deste jeito. Genial!


Importante sobre a virada de 2012/1013: 
http://www.youtube.com/watch?v=rVjibkJ8ezY
http://www.youtube.com/watch?v=lCgqQ-DFStk
http://www.youtube.com/watch?v=o2Iy3NApJg4
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