terça-feira, dezembro 25, 2012

Caladas ouvintes.

Por incrível que pareça, elas estão lá. Salpicando um infinito negro, pontilhando rotas galácticas por onde passam satélites, aeroplanos e o navio do Capitão Gancho. Sim, elas estão lá. Podem ser novas, antigas e até mesmo semi-mortas, encerrando seus ciclos com explosões em segundos terrestres. 
Elas morrem, como todos nós. No entanto, é indagante analisar que cada uma delas foi alguém. Não é o que dizem? Que quando um ser deixa sua vida na Terra, torna-se uma estrela? E este fato - ou lenda - independe da fisionomia do ser. Afinal, para morrer basta estar vivo. Pelo jeito, para completar o céu também.
Pois bem, hoje eu não as vejo. Elas que sempre foram minhas parceiras de viagem. Basta olhá-las e - TADÃM - uma nuvem sai da minha mente. Quiça seja para criar uma sintonia entre os dois planos misteriosos. O primeiro com suas esferas de luz, o outro com seus problemas cíclicos. 
É, desta vez elas encontram-se somente escondidas, manchadas. O trajeto Florianópolis - Curitiba fora confuso tempos passados. Todavia, não está sendo muito simples desta vez. Espero que seja possível encará-las na volta. 


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