sábado, janeiro 19, 2013

É 3! É 2! É...

A espera; Na bem na verdade, a espera é sempre um hiato entre uma certeza e a suposta concretização da mesma. A espera é expectativa. É desejo. É vontade. Fisiologicamente falando, a espera é o coração palpitando, o corpo tremendo em êxtase, ansiando por uma verdade. Sintomas como inquietação, rastros de pés pelo chão, aqueles em eterno movimento, andando de um lado para o outro. Até que chega o momento onde não se sabe mais se é o corpo em entropia ou se o chão resolveu mexer-se também. Este estado de espírito é conflitante. Uma confusão, e das grandes. Você ri, você desacredita e volta a acreditar.
A espera pode ser curta. Um segundo para acontecer o que foi mentalmente traçado em milisegundos. Por outro lado, é passível de ser loooooooooooooooooooooooooooooonga. Horas, meses, anos esperando. Calculando. Contudo, independente da propriedade da espera, ela sempre é nervosa. Fervorosa. 
Outras características: Boa ou má? É capaz de transformar-se em notícia, acontecimento, cataclisma. Uma mutação. 
Um fato: esperar é ser três pontos. ...
A espera na qual este texto baseou-se é uma espera que não deveria sê-la. Não era pra ser assim, tão passional. É daquele tipo que dá raiva! Sejamos sinceros: A certeza que acontecerá é um erro. Se fosse um filme, teria um letreiro gigantesco com luzes gritantes e setas despontando de todos os lados: PARE! AGORA! ERRO! 
Todavia, que essa situação toda é digna de filme, eu já sei. 
Mas continuo esperando.. 
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